Crítico, professor, escritor, conferencista, pesquisador, pensador, advogado e político
Eduardo Mattos Portella (Salvador, 8 de outubro de 1932) é um crítico, professor, escritor, conferencista, pesquisador, pensador, advogado e político brasileiro. Pertence à Academia Brasileira de Letras.
Integrou o gabinete civil do Presidente Juscelino Kubitschek. Foi ministro da Educação no governo João Figueiredo, de 15 de março de 1979 a 26 de novembro de 1980, lutando pela anistia: "O que me deixou contente foi ter sido convidado a ser ministro da Abertura. Nem sempre os meus prazos coincidiram com os dos militares, sobretudo da comunidade de informações. Mas eu, como ministro, recusei a censura, anistiei todos." Foi demitido pelos militares porque apoiou a greve dos professores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Deixou registrada nos anais da história a frase "Não sou ministro; estou ministro", demonstrando a transitoriedade de seu ministério. Teve o apoio da então deputada Maria da Conceição Tavares, em discurso aos parlamentares.
Foi secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro entre 1987 e 1988. Coordenou a pasta de Educação, Cultura e Comunicação da Comissão de Estudos para a Constituição de 1988, ligada à presidência da República.
Ocupou a vice-presidência e a presidência da Conferência Mundial da UNESCO de 1997 a 1999. Hoje é o diretor do Fundo Internacional para a Promoção da Cultura (IFPC, na sigla em inglês).
A Universidade Federal do Rio de Janeiro lhe deu o título de Professor emérito. Permanece como pesquisador nível 1 do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Fundador e diretor das Edições Tempo Brasileiro, introduziu Heidegger no Brasil, além de divulgar o Formalismo Russo de Yuri Tynianov. A Tempo Brasileiro é hoje a principal editora das obras de Jürgen Habermas.
Eduardo Portella defendeu tese de doutorado em 1970, propondo um método crítico de base hermenêutica, teórica e filosófica, com fortes inclinações liberais e antipositivistas. Foi publicada sob o título Fundamento da Investigação Literária (1973, refundida em 1974). Este fundamento é a visualização do entre-texto, fronteira entre linguagem e uso da língua, responsável pela literariedade. À frente dos parâmetros usuais, sua tese acerca do Romantismo para professor titular jamais foi publicada.
Eduardo Portella tem um pensamento notadamente avançado: a) concebe a realidade numa recusa da tripartição linear do tempo (presente, passado e futuro); b) define literatura e arte como dimensões últimas do homem; e c) assinala a Liberdade como destino do Ser
Integrou o gabinete civil do Presidente Juscelino Kubitschek. Foi ministro da Educação no governo João Figueiredo, de 15 de março de 1979 a 26 de novembro de 1980, lutando pela anistia: "O que me deixou contente foi ter sido convidado a ser ministro da Abertura. Nem sempre os meus prazos coincidiram com os dos militares, sobretudo da comunidade de informações. Mas eu, como ministro, recusei a censura, anistiei todos." Foi demitido pelos militares porque apoiou a greve dos professores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Deixou registrada nos anais da história a frase "Não sou ministro; estou ministro", demonstrando a transitoriedade de seu ministério. Teve o apoio da então deputada Maria da Conceição Tavares, em discurso aos parlamentares.
Foi secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro entre 1987 e 1988. Coordenou a pasta de Educação, Cultura e Comunicação da Comissão de Estudos para a Constituição de 1988, ligada à presidência da República.
Ocupou a vice-presidência e a presidência da Conferência Mundial da UNESCO de 1997 a 1999. Hoje é o diretor do Fundo Internacional para a Promoção da Cultura (IFPC, na sigla em inglês).
A Universidade Federal do Rio de Janeiro lhe deu o título de Professor emérito. Permanece como pesquisador nível 1 do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Fundador e diretor das Edições Tempo Brasileiro, introduziu Heidegger no Brasil, além de divulgar o Formalismo Russo de Yuri Tynianov. A Tempo Brasileiro é hoje a principal editora das obras de Jürgen Habermas.
Eduardo Portella defendeu tese de doutorado em 1970, propondo um método crítico de base hermenêutica, teórica e filosófica, com fortes inclinações liberais e antipositivistas. Foi publicada sob o título Fundamento da Investigação Literária (1973, refundida em 1974). Este fundamento é a visualização do entre-texto, fronteira entre linguagem e uso da língua, responsável pela literariedade. À frente dos parâmetros usuais, sua tese acerca do Romantismo para professor titular jamais foi publicada.
Eduardo Portella tem um pensamento notadamente avançado: a) concebe a realidade numa recusa da tripartição linear do tempo (presente, passado e futuro); b) define literatura e arte como dimensões últimas do homem; e c) assinala a Liberdade como destino do Ser
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