Às mães que sofrem ingratidão.
Quando temos um filho esperamos o melhor dele: amor, respeito e consideração. Mas nem sempre é assim, às vezes perdemos o amor dos filhos por interesses vindos das ruas que, aliás, não são poucos, e sim, muitos e diversificados.
Nesta disputa, o filho descola da mãe como um pássaro independente que deixa o ninho e voa para bem longe. Vai à busca de fortalecimento psicológico ou moral em fontes vulneráveis, perigosas. Mesmo morando no mesmo teto, às vezes, vivem em lados opostos, daí a figura materna torna-se um estorvo para o filho que é rodeado não por amigos, mas por oportunistas do momento, dos que negociam emoções aleias para tirar vantagens materiais.
Esta angústia é a rotina de muitas mães, que se sentem ignoradas, injustiçadas, como vítimas da própria natureza, até porque nasceu para o outro. É uma situação que abre espaço para violência doméstica praticada pelos filhos, mas a que mais machuca é a violência psicológica.
Apesar da relação desgastante com os filhos adultos e conscientes, elas nunca deixarão de serem mães perante Deus e à força da maternidade, pois têm coração bondoso, compreensivo, pronto para renunciar a própria dor e acolher nos braços o filho que tanto amou e ama. Não importa o caráter do filho, o Dia das Mães não perde o significado, graças à generosidade que têm de renunciar, perdoar e amar.
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