quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Há cidades que lucram com a ideia, e outras repelem turistas.

Interpretação de fim do mundo causa reações em todo o planeta

Há cidades que lucram com a ideia, e outras repelem turistas.
Festa na Rússia será em bunker 56 metros abaixo da superfície.

Roberto KovalickTóquio, Japão
 
 
Uma interpretação errada do antigo calendário maia diz que o mundo acabaria no dia 21 de dezembro. Autoridades como a NASA e o Vaticano já negaram a notícia. Mesmo assim, a data tem provocado diversas reações em todo mundo.
O fim do mundo virou caso de polícia na China. Mais de 100 pessoas foram presas por provocar desordem social ao espalhar rumores de que o apocalipse viria no dia 21 de dezembro.
Junto com os pregadores, foi apreendido um vasto material de divulgação. Eles fazem parte de uma seita banida da China desde 1995. Segundo a polícia, a seita estava usando o calendário maia como pretexto para provocar pânico entre as pessoas e depois oferecer salvação.
A notícia do fim do mundo, que muita gente acredita ser uma profecia escrita no calendário maia, se espalhou pela China e por vários países.
A pequena vila de Sirince, na Turquia, está lucrando com a fama. Espiritualistas entendidos dizem que ali seria um dos poucos lugares seguros do planeta para atravessar o apocalipse. Os comerciantes locais aproveitaram para inventar uma série de produtos especiais para a ocasião.
Outro lugar que seria a prova de fim do mundo, a vila de Bugarach, na França, não gostou da brincadeira. As autoridades chamaram a polícia para barrar a entrada de visitantes.
Um dos mais antigos exemplares do calendário maia está em uma biblioteca em Dresden, na Alemanha. A responsável diz que 21 de dezembro é uma data importante para os maias, porque um longo período termina e um novo começa, mas ela garante que não há menção nenhuma sobre o fim do mundo no calendário.

Em todo caso, os russos estarão em festa, pelo menos 300 deles. Será em um bunker construído durante a Guerra Fria, 56 metros debaixo da terra. Para chegar lá, um elevador desce 18 andares.

O ingresso para passar 24 horas lá custa o equivalente a R$ 2 mil. É caro, mas o organizador garante que, mesmo se uma bomba atômica caísse na porta, a festa continuaria.

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