[img1]Sustentabilidade é a palavra que mais se ouve e se lê por aí — na
administração, na economia, na engenharia ou no Direito. Mas, afinal, o que
significa sustentabilidade? Como bom mentor, vou tentar explicar de forma
simples o conceito que já faz parte da vida moderna. Em primeiro lugar, trata-se
de um conceito sistêmico, ou seja, ele correlaciona e integra de forma
organizada os aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade.
A palavra-chave é continuidade — como essas vertentes podem se manter em
equilíbrio ao longo do tempo.
Quem primeiro usou o termo foi a
norueguesa Gro Brundtland, ex-primeira ministra de seu país. Em 1987, como
presidente de uma comissão da Organização das Nações Unidas, Gro publicou um
livreto chamado Our Common Future, que relacionava meio ambiente com progresso.
Nele, escreveu-se pela primeira vez o conceito: "Desenvolvimento sustentável
significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das
gerações futuras de suprirem as próprias necessidades". Note que interessante: a
proposta não era só salvar a Terra cuidando da ecologia, mas suprir todas as
necessidades de gerações sem esgotar o planeta. "Nem de longe se está pedindo a
interrupção do crescimento econômico", frisou Gro. "O que se reconhece é que os
problemas de pobreza e subdesenvolvimento só poderão ser resolvidos se tivermos
uma nova era de crescimento sustentável, na qual os países do sul global
desempenhem um papel significativo e sejam recompensados por isso com os
benefícios equivalentes."
Parece que Gro Brundtland adivinhava a crise
recente das economias do norte e já salientava o papel dos países emergentes,
como Brasil, China e Índia. Para você, vale lembrar que a sustentabilidade se
aplica a qualquer empreendimento humano, de um país a uma família. Toda
atividade que envolve e aglutina pessoas tem uma regra clara: para ser
sustentável, precisa ser economicamente viável, socialmente justa, culturalmente
aceita e ecologicamente correta. O desafio é enorme, envolve várias gerações e,
por isso, você precisa estar ligado no tema.
Luiz Carlos Cabrera é
professor da Eaesp-FGV, diretor da PMC Consultores e membro da Amrop Hever Group
Sustentabilidade é a palavra
que mais se ouve e se lê por aí — na administração, na economia, na engenharia
ou no Direito. Mas, afinal, o que significa sustentabilidade? Como bom mentor,
vou tentar explicar de forma simples o conceito que já faz parte da vida
moderna. Em primeiro lugar, trata-se de um conceito sistêmico, ou seja, ele
correlaciona e integra de forma organizada os aspectos econômicos, sociais,
culturais e ambientais da sociedade. A palavra-chave é continuidade — como essas
vertentes podem se manter em equilíbrio ao longo do tempo.
Quem primeiro
usou o termo foi a norueguesa Gro Brundtland, ex-primeira ministra de seu país.
Em 1987, como presidente de uma comissão da Organização das Nações Unidas, Gro
publicou um livreto chamado Our Common Future, que relacionava meio ambiente com
progresso. Nele, escreveu-se pela primeira vez o conceito: "Desenvolvimento
sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade
das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades". Note que
interessante: a proposta não era só salvar a Terra cuidando da ecologia, mas
suprir todas as necessidades de gerações sem esgotar o planeta. "Nem de longe se
está pedindo a interrupção do crescimento econômico", frisou Gro. "O que se
reconhece é que os problemas de pobreza e subdesenvolvimento só poderão ser
resolvidos se tivermos uma nova era de crescimento sustentável, na qual os
países do sul global desempenhem um papel significativo e sejam recompensados
por isso com os benefícios equivalentes."
Parece que Gro Brundtland
adivinhava a crise recente das economias do norte e já salientava o papel dos
países emergentes, como Brasil, China e Índia. Para você, vale lembrar que a
sustentabilidade se aplica a qualquer empreendimento humano, de um país a uma
família. Toda atividade que envolve e aglutina pessoas tem uma regra clara: para
ser sustentável, precisa ser economicamente viável, socialmente justa,
culturalmente aceita e ecologicamente correta. O desafio é enorme, envolve
várias gerações e, por isso, você precisa estar ligado no tema.
Luiz
Carlos Cabrera é professor da Eaesp-FGV, diretor da PMC Consultores e membro da
Amrop Hever Group
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