quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Um vinho para chamar de seu.

Em 2002, o americano Michael Brill resolveu derrubar todas as árvores que tinha em sua casa em São Francisco na Califórnia e plantou 24 parreiras de Pinot Noir. No ano seguinte, sem nenhuma experiência prévia, chamou alguns amigos para produzir vinho em sua garagem. Em alguns meses já tinha mais de 100 pessoas na lista de voluntários.
Brill se deu conta de que havia ali um mercado a ser explorado, o de amantes de vinho dispostos a produzir a própria bebida.
Em 2004 largou sua posição de vice-presidente de marketing de uma companhia de sofware no Vale do Silício para fundar a Crushpad, uma empresa que permite qualquer pessoa se tornar vinicultor, escolhendo desde a mistura de uvas até o design do rótulo na garrafa. Nos últimos seis anos, mais de 5.000 clientes tiveram a experiência de produzir seu próprio vinho. O perfil do cliente é de homens entre 35 e 55 anos, normalmente executivos dispostos a gastar pelo menos 8.000 dólares. Este é o valor mínimo exigido na produção de um barril de 225 litros. Muitos clientes tentam recuperar parte do dinheiro com a venda dos vinhos que produzem. Além da Crushpad, há duas opções para os aspirantes a vinicultor, ambas em Nova York. Uma delas nasceu de um ex-funcionário da Crushpad, Conor McCormark, que no início de 2010 fundou a Brooklin Winery. Lá o preço do barril é menor: 5.700 dólares. A outra vinícola da cidade é a City Winery. Lá é comum ver funcionários de escritórios de advocacia em atividades patrocinadas por suas empresas como parte de um trabalho de integração.

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